terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estamos em plena campanha eleitoral, leiam um texto do terceiro ano A sobre isso:

Tema: O lugar onde vivo  ( artigo de opinião)

Cidade pouco maravilhosa

Araruna, o que realmente acontece com o dinheiro enviado pelo Estado? É com muito custo que é feita alguma obra nessa cidade. As ruas são verdadeiros buracos, a saúde não é das melhores e a polícia então, só poderia ser pior se as grades da cadeia não tivessem trancas.
A rede de esgoto existe em apenas 20% da cidade, e que o preço a se pagar por ele é bem alto, contando que os outros moradores não tiveram gastos com os requisitos "obrigatórios"para sua instalação e também não tem em suas contas de água a adição do valor do esgoto.
Todas as pequenas melhorias que acontecem não exatamente beneficiam a vida da população ararunense, e isso porque  não são basicamente utilizados por todos, como o centro de eventos, ou porque estão sendo destruídos pelos marginais, como por exemplo, a academia dos idosos e as praças públicas. E isso sem contar a biblioteca pública que já faz dois meses que está sendo construída e a obra nem chegou na metade.
Na minha opinião, o dinheiro não está sendo totalmente bem empregado e não há dúvidas de que a cidade precisa de que, pelo menos, o asfalto seja refeito, ou até mesmo asfaltar as ruas que ainda são de terra e estão dentro da cidade. Além disso, a prefeitura deveria proporcionar mais cursos profissionalizantes para os moradores.
Por outro lado a verba enviada à Escola Municipal Mario Migues é muito boa, tanto que, em breve, eles terão um novo local de ensino, já que há pouco espaço no Colégio Princesa Isabel por dividirem as salas, não estão sendo suficientes para os dois.
Talvez a população deveria procurar saber mais o que realmente acontece com toda a verba que o município recebe. Então, se não deixarmos barato e realmente demonstrarmos interesse no assunto, eles terão de prestar contas sobre seus feitos para com a cidade.
Jéssica F Rosa - 3a. série A

domingo, 12 de setembro de 2010

Você conhece o hino do Paraná? Os alunos do segundo ano conheceram...

Participando de um concurso da Secretaria de Educação do Paraná, os alunos escreveram sobre o estado onde nasceram. Alguns textos são declarações de amor pela nossa terra.  Veja um deles:

Tema: O que o hino do Paraná diz ao cidadão paranaense do século XXI?

Paraná: coragem e amor

O lugar onde vivo é uma simples e pacata cidade do interior do Paraná. Como todos os outros estados, e não só os brasileiros, o Paraná tem problemas e qualidades.
Paraná é um estado grande, de custo de vida baixo se comparado com o de outros estados, várias oportunidades de emprego, belas paisagens, como as Cataratas ou as praias. Não é muito violento e, graças a Deus, sem grandes catástrofes naturais.
Porém, nem tudo são flores. A família paranaense também tem problemas, apesar do custo de vida baixo, não temos oportunidades iguais de trabalho. Nem todos têm a chance de um bom emprego, há grandes chances disputadas por poucos, enquanto a maioria tem empregos humildes ( como cortadores de cana).
Mas, paranaenses não desistem, nossos cidadãos tem garra e força de vontade e ninguém desiste sem lutar.
Portanto, a raça e a coragem do nosso povo diminuem nossos problemas a ponto de não atrapalharem. Somos felizes, temos paz e isso é o que importa.

Luana - 2a.  série C

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dia do estudante... atrasado mas lembrado.


Olha aí o pessoal do turno da manhã esperando o show de prêmios:




























quarta-feira, 21 de julho de 2010

Férias... é preciso!

 Estamos curtindo férias merecidas, mas se preparem porque o trabalho nos aguarda!
Saiu o resultado do ENEM 2009 , foram 95 alunos que participaram do nosso colégio, olhem as médias gerais:
Linguagem e códigos  439,99     /   Matemática  464,08
Ciências Humanas    450,87      /    Ciências da Natureza   458,95
Média nas objetivas:   453,47
Média redação   540,79                 Média total (objetivas + redação): 497,13

Aí está, nosso desafio é melhorar  essas médias atingindo 500 pontos em todas as áreas. Para isso contamos com os alunos do terceiro ano...
Mas depois falamos mais, divirtam-se e até breve!

domingo, 20 de junho de 2010

Atividade 4 - Terceira série - Produção de artigo de opinião




Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe: 

a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver. 

b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do 
público leitor. 

c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os. 

d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender. 

e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido. 

f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor. 



g) Após o término do texto, releia e observe se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é persuasivo. 

Reescreva-o, se necessário.



Agora utilize os argumentos que você pesquisou para escrever um pequeno artigo de opinião.
a) Faça o primeiro parágrafo com a ideia que você vai defender no seu texto;
b) Utilize o que você pesquisou na elaboração de 5 parágrafos, utilize 5 destes conectivos: PORQUE, POIS, COMO, SEGUNDO,  EMBORA,  MAS,  E TAMBÉM,  OU ,    SE.
c) Faça a conclusão do texto, utilize um destes conectivos: POR ISSO,  PORTANTO,  LOGO.


OBS.: Envie por e-mail as atividades para a professora.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Atividade 3 - Terceira série - Questões polêmicas

a) Fumar o narguilé faz mal? Vicia como cigarro? Menores de 18 anos devem fumar o narguilé?

b) Como evitar o bullying na escola?  Quais medidas deveriam ser tomadas contra aqueles que praticam bullying?

c) Por que alcoolismo entre os jovens vem aumentando? O controle de bebidas alcoolicas deveria ser mais rigoroso com jovens menores de idade? Por que os adolescentes começam a  beber tão cedo?

d) Mesmo com tanta informação, por que o uso de camisinha não é popular entre os adolescentes? Por que os casais não usam o preservativo regularmente para evitar uma gravidez indesejada ou uma DST?

e) Namorar ou ficar? Qual a diferença entre essas duas formas de relacionamento? Existe diferença entre homens e mulheres no que se refere ao"ficar"?     

sábado, 29 de maio de 2010

Resultado Concurso Jorge Amado...

É, infelizmente não foi dessa vez!  A maioria dos ganhadores foi da região de Curitiba e alguns colégios particulares.  Mas vamos continuar tentando, não é?    Abraço.    Ana

Obs.: Tem outro concurso de escrita de contos para alunos, as inscrições vão até 20/06/2010. Interessados procurar a professora o mais breve possível para maiores informações.

Atividade 2 - Terceiro ano - Organize o Artigo de Opinião


O que é essencial para todos?
Gustavo Barreto
1.    O conceito de “cultura” é tão reivindicado quanto controverso. Ouvimos esta palavra diariamente, para os mais diversos usos: cultura política, cultura religiosa, cultura empresarial. Também serve para complexificar e ampliar um debate sobre um tema difícil (“isso é cultural”), para finalizá-lo (“não tem jeito, isso é cultural”) ou gerar preconceito contra um grupo social (“o povo não tem cultura”). São múltiplos os usos.
2.    A aprovação do Vale-Cultura será um passo importante, dentro de uma longa caminhada, para a inserção de milhões de brasileiros no universo privilegiado da cultura local, regional e nacional.
Jornal do Brasil, 18/7/2009; site jornalístico Fazendo Média (www.fazendomedia.com/?p=268), 26/7/2009.
Gustavo Barreto
é produtor cultural no Rio de Janeiro e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura na UFRJ.

3.    A mais risível é a que ataca a proposta como “dirigista”, afirmando que o tempo do dirigismo cultural já acabou em todo o mundo. Uma simplificação melancólica e uma inverdade: governos de países que alcançaram bons índices de desenvolvimento humano investem muito mais na cultura do que o Brasil. Os ataques têm nome: são os mesmos que falam em “alta cultura” e compõem as velhas oligarquias deste setor, pois concentraram por muito tempo a exclusividade dos “negócios” da cultura. Alguns chegam a duvidar da “qualidade estética” dos produtos culturais a serem consumidos.
4.    “O homem é essencialmente um ser de cultura”, argumenta o professor Denys Cuche, da Universidade Paris V. A cultura é um campo do conhecimento humano que nos permite pensar a diferença, o outro e dar um fim às explicações naturalizantes dos comportamentos humanos. As questões étnica, nacional e de gênero, por exemplo, não podem em hipótese alguma ser observadas em seu “estado bruto”. É o caso da relação homem-mulher, cujas implicações culturais são mais importantes do que as explicações biológicas.
5.    E por que se faz importante fazer esta breve introdução, na questão da ideia do Vale-Cultura, lançada pelo Governo Federal e atualmente em discussão com os atores sociais da área? Porque urge que nossa legislação passe por uma transformação, dado que a principal lei do setor está defasada (é de 1991) e é insuficiente para os desafios atualmente expostos.
6.    Está claro que incentivar as manifestações culturais de um povo é condição indispensável para seu desenvolvimento. É certo que este instrumento deve atingir um de seus principais objetivos: a desconcentração regional e a democratização do acesso a produtos culturais. A simples injeção de R$ 600 milhões por mês no mercado cultural, podendo atingir até 12 milhões de brasileiros, já é um grande benefício.
7.    O curioso na iniciativa do Governo, que já tramitava no Congresso desde 2006, é a questão tardiamente (e fatalmente) gerada para reflexão: o que é essencial para todos? Se o trabalhador possui o Vale-Transporte e o Vale-Alimentação, por que não o Vale-Cultura? Este debate — e o debate é justamente este — gera reações ainda mais curiosas.



Atividade 1 - Terceiro Ano - Coloque os parágrafos do "Artigo de opinião" na ordem correta:


Fumante não é excluído. É vítima
Jussara Fiterman
1.    A lei, no entanto, vai além: busca proteger este indivíduo. Para se ter uma ideia, na Itália, em 2005, um ano após o banimento do tabaco de locais públicos, um estudo revelou que a frequência do tabagismo caiu 4% nos homens, as vendas de cigarros diminuíram 5,5% e o número de infartos foi reduzido em 11% nas pessoas com idade entre 35 e 64 anos.
2.    Muito me surpreendeu o artigo publicado na edição de 14 de outubro, de autoria de um estudante de Jornalismo que compara a legislação antifumo ao nazismo, considerando-a um ataque à privacidade humana. Esta comparação demonstra um completo desconhecimento do que foi o Holocausto e das atrocidades infligidas pelos nazistas. Além disto, em poucas linhas o jovem estudante vai contra pesquisadores, cientistas, médicos e cidadãos do mundo inteiro que lutam incessantemente para evitar as mais de 5 milhões de mortes ao ano relacionadas ao tabagismo. Número este que deve crescer para 8 milhões em 2030, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
3.    Por fim, às vésperas do Dia do Médico, em 18 de outubro, gostaria de parabenizar os quase 300 mil profissionais brasileiros destacando um estudo realizado em 2005, por importante instituto de pesquisa. “Confiança nas Instituições” apresentou os médicos com um índice de 81% de confiabilidade pela população, superando Igreja Católica (71%) e Forças Armadas (69%), além de jornais, rádios, televisão, engenheiros, publicitários, advogados e tantos outros igualmente importantes para o desenvolvimento da nação. Portanto, antes de conferir aos médicos uma “habitual incapacidade de curar doenças”, como faz o caro estudante, aconselho-o a informar-se, ler, pesquisar e atualizar-se.
4.   A saúde é nosso bem mais precioso e, para nós, médicos, é também um objetivo de vida, de luta e superação.
5.    Nossa posição não é contra o fumante — para nós, uma vítima fisgada ainda na juventude pela indústria do tabaco em suas ardilosas, agressivas e enganosas propagandas —, mas contra o tabaco, pois também conhecemos a fundo os danos que provocam nos pulmões de suas vítimas, muitas das quais assistimos.
6.    Somente este último dado, se transportado para a realidade no Brasil, equivaleria a 5 mil casos de infarto do miocárdio evitados em um ano. E se nenhum desses dados pode convencer o jovem autor do artigo de que os malefícios do cigarro não são apenas alegações, mas resultados de pesquisas, que tal saber que 90% dos pacientes com câncer no pulmão são fumantes?
7.    Ao contrário do que afirma o artigo, os fumantes têm, sim, sua privacidade preservada. Lamentavelmente para eles, têm o direito de consumir o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Para isso, só precisam respeitar o mesmo direito à privacidade dos não fumantes, não impondo a eles que respirem as mesmas substâncias que optam por inalar, e que em alguns casos saem da ponta do cigarro em concentrações ainda maiores.
8.    Ao suposto direito individual “para fumar” que postulam algumas organizações, há em contraposição um direito fundamental de “não fumar”, que apenas se manifesta no âmbito das liberdades reais quando o Estado intervém no domínio econômico, para restringir o nocivo efeito da publicidade e da influência da indústria sobre o indivíduo.



sábado, 8 de maio de 2010

E por falar na série de Edward e Bella, essas são para as meninas, fotos do casal na campina no terceiro filme da série:






E aí, bonitinhos não?

Por falar em Byron...

Essa é para os alunos da segunda série que estão estudando o ultra-romantismo, Lord Byron era bem revoltado e acabou apaixonado pela própria irmã, claro que só podia ser um amor impossível que iria causar um escândalo e deixar todo mundo contra eles, diziam que ele era mau. Por isso ele escreveu muitos poemas falando em morte e coisas satânicas, conseguiu seguidores nos grupos de rock pesado dos anos 60:

Capa de um CD do grupo IRON  MAIDEN.  Também temos os góticos que se inspiram nos poemas e músicas baseadas nas poesias desse inglês que fez de tudo na vida mas acabou morrendo só.




Olha que coisa interessante...  este aqui é Lord Byron, poeta e escritor inglês que influenciou muito o Romantismo.  E depois vejam uma foto do artista que interpreta o vampiro Edward no filme “Crepúsculo”... parecidos?   Será coincidência? Acho que não, a escritora da série Stephenie Meyer  que deu origem ao filme, é formada em Literatura. Já li várias críticas e aquela idéia de que um “amor impossível” é mais forte que qualquer coisa já era defendida pelo poeta inglês em 1800. Dizem também que a personagem Edward é triste e irônico como Byron.
Falando nisso... já li os 4 volumes da série, gostei do primeiro e do terceiro.  Também assisti aos filmes e  fiquei triste, porque mudaram muito a história original.  Sabiam que esta série de livros faz o maior sucesso no mundo inteiro?  Do primeiro filme gostei mesmo das cenas onde os vampiros jogam beisebol. No segundo filme os lobos são bem feitos. E no terceiro filme as cenas de ação devem ser boas.
Eu descobri esta série quando pesquisava histórias de terror e como falava em vampiro fui investigar. Não é de dar medo, embora tenha bons capítulos de suspense e ação.
 O que acham?

Aqui está mais um livro...

O cobrador (Rubem Fonseca)
Não se assustem, há contos deste autor mais violentos que os desse livro. Ele pertence aos escritores do pós-modernismo que abordam a desumanidade, a violência, a solidão, a marginalização, o conflito e as coisas ruins que a sociedade possui. Rubem Fonseca é o mais exagerado no sentido de retratar pessoas "doentes" psicologicamente, que podem ser de uma crueldade assustadora.
No primeiro conto "O Cobrador"nos leva a refletir sobre a revolta que toma conta das pessoas que não possuem nada. A personagem principal que dá nome ao conto decide "cobrar"do mundo e das pessoas o que ele acha que tinha direito e lhe foi negado. O conto lembra os assassinos em série ou os surtos de fúria que as pessoas comuns sentem em momentos de extrema pressão, acabam por sair matando ou destruindo tudo, culpam o mundo por suas frustrações.
Em "Pierro da caverna"o narrador é personagem numa espécie de monólogo e nos mostra realidades que muitos procuram ignorar: pedofilia e aborto. Sutilmente o narrador nos mostra os fatos que geraram a situação e tudo que o levou a mandar fazer o aborto na menina. Pierro é um palhaço triste e da caverna seria uma volta aos tempos onde o homem vivia numa sociedade precária, sem tantas regras e leis, seguia mais seus instintos que seu lado racional.
"Encontro no Amazonas"apresenta o narrador personagem e o suspense nos leva ao final do conto para descobrir que ele seria um assassino profissional perseguindo sua presa.
"Mandrake" o narrador personagem advogado se envolve numa trama de família porque se apaixona pela filha do principal suspeito de assassinar duas pessoas.
"Livro de ocorrências" conta alguns casos comuns em delegacia, o narrador personagem é um policial que narra de modo frio e impessoal esses casos.
"Almoço na serra no domingo de carnaval" expõe a revolta e as frustrações do narrador personagem,  uma vingança mas sem entrar em muitos detalhes.
"O jogo do morto" mostra como as pessoas podem ser egoístas e mesquinhas, onde a morte encomendada por um motivo tolo."H.M.S. Cormorant em Paranaguá" o narrador personagem se compara ao poeta inglês Byron (inspirador do ultra-romantismo) que amava a própria irmã e sentia-se culpado por desejá-la. O final sempre é trágico pois é um amor proibido.
Por fim o autor não utiliza sinais de pontuação para marcar o discurso direto (diálogos) mas utiliza verbos de interlocução que marcam o pensamento e a fala. Todos os contos mostram sentimentos intensos e extremos: ódio, vingança, revolta, desprezo, desespero, crime, desejo e castigos.
Há referências a outras obras de escritores famosos: Byron e Dostoievski (russo). São contos que instigam a curiosidade do leitor, mesmo que as imagens sejam fortes, difíceis de serem ignoradas.
É isso, até.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A quem interessar possa...

Uma rápida análise do livro " O calor das coisas" - contos - Nélida Piñon:
A autora utiliza muito o discurso indireto livre em seus contos e apenas alguns trechos com discurso direto. O narrador é personagem, assume uma consciência ora feminina, ora masculina. Assim altera o foco narrativo sem aviso e o leitor precisa fazer uma releitura do trecho para se situar. Isso torna impossível entender o conto se "pular" parágrafos.
Nas personagens femininas há o desejo de se libertar, a insatisfação, a fantasia e a necessidade do amor e amar.  Nas personagens masculinas percebe-se a indecisão, insatisfação, dramas de consciência e dificuldade em se ajustar ao modelo ou a sociedade. Todos apresentam muita sensibilidade.
Também mistura narração e poesia, faz muitas metáforas e deixa o texto, por vezes, incompreensível. Exige uma releitura para perceber a ironia com que retrata o ciúme - a amizade - a separação - o amor e a paixão entre casais - relacionamentos familiares.
Torna-se interessante conhecer o que se passa no íntimo desses personagens pois enfrentam situações do dia a dia e há a descrição das emoções e pensamentos que surgem a partir da realidade vivida.
No conto " O Jardim das Oliveiras" (lugar onde Jesus sofreu até aceitar o destino que o Pai traçou para ele, onde foi traído por Judas e vendido por moedas...) a personagem apresenta sentimento de culpa e ao mesmo tempo medo de morrer, conforma-se com uma vida " pela metade", seu interlocutor é um amigo Zé.
No conto " As quatro Penas Brancas" há quatro personagens masculinas unidas pela infelicidade, insegurança tornam-se companheiros e dividem dores. Os interlocutores mudam: Rubem, Colombo, Bulhões e Pedro, cada um conta um pouco da história sob seu ponto de vista.
No conto " I love my husband" a personagem feminina que fala sobre suas insatisfações, desejos secretos, passividade e conformismo das mulheres educadas à moda antiga. Os interlocutores são leitores anônimos como se ela falasse consigo mesma.
" A sombra da caça" são cartas da mãe ao filho e falam da solidão, do remorso e infelicidade. Os interlocutores:  primeiro é o filho e depois a mãe.
" O calor das coisas" trata do preconceito e das frustrações que o ser humano pode sentir ao ser excluído da vida " normal". Os interlocutores são os leitores e a mãe da personagem.
" O revólver da paixão" mostra a personagem dividida entre o ciúme, a paixão e o sofrimento que a insegurança traz. Seu interlocutor é o " amado".

Espero que este pequeno resumo seja de alguma ajuda para vocês.   Até.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Um exemplo de crônica produzida por uma aluna do Terceiro A, baseada em notícia de jornal:

Sim senhora!
Impressionante, não? Demoraram tanto tempo para perceberem que isso era necessário, que o significado de Mulher no dicionário é injusto. Devemos isso a deputada Lucia Carvalho. Não sei por que quando se fala de mulher generalizam tanto. Se  uma é "biscate", todas são. Homem, se ficar com cinco meninas em uma noite é "garanhão", ela se ficar com cinco é "biscate". Isso chega até a ser preconceito.
No dicionário, mulher pública significa meretriz, mulher de zona e tudo mais. Deve ter sido feito por um homem porque se pesquisar a palavra "homem" no dicionário vai estar escrito "ser supremo", só pode!
Homens deveriam reconhecer que é graças a nós que eles estão aqui hoje. Nós ficamos nove meses com esses machistas na barriga para depois ter esse significado? Demoramos para ter direitos na sociedade por causa deles, sofremos por causa deles e ainda temos que nos apaixonar por eles.
Homem adora se fazer de "fortão", mas duvido que aguentem uma cólica ou uma dor de parto.
Só que nisso tudo, tem uma coisa que me deixa feliz: é saber que atrás de um homem sempre tem uma GRANDE mulher para ajudar. Se não fôssemos nós, nada teria sentido para eles. Mas tenho que reconhecer que a última palavra é deles. Sempre falam no final: "sim senhora, amorzinho."
( Bárbara Fiorelle Carniato)

Brincando com as palavras... conhece este poema?

Existe um defeito de estilo chamado cacofonia, isto é, união de palavras/sílabas que podem produzir uma palavra com sentido vulgar ou ridículo. É o que acontece com este poema se você trocar MONTANHA por CUME e ler em voz alta.   Divirta-se.
"No alto daquela montanha
Plantei uma roseira
O vento na montanha  bate
A rosa na montanha cheira.

Quando cai a chuva fina
Salpicos na montanha caem
Formigas na montanha entram
Abelhas da montanha saem.

Quanto cai a chuva grossa
A água da montanha desce
O barro da montanha escorre
O mato na montanha cresce.

Quando cessa a chuva
Na  montanha volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que na montanha ardia!"
(autor desconhecido)
Atenção! É muito comum se ouvir “La tinha” ou “a boca dela”  
 Cuidado para não cometer este tipo de “mico”, principalmente se for escrever, pode virar motivo de piada. 

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Leiam um dos bonitos textos feitos no 2o. D, parece uma fábula:

Uma história de amor impossível
A borboleta  e o beija-flor eram velhos conhecidos e amigos desde a infância, a borboleta amava o beija-flor e ele também a amava, mas tinham medo de se declarar. Com medo de virarem motivo de risos, porém viviam juntos em todos os lugares e eram felizes.
Mas, entre tanta felicidade existia a cobra, animal cruel que cobiçava a felicidade dos dois inventando mentira para estragar a amizade deles.
Certa vez a borboleta resolveu declarar seu amor pelo beija-flor, e para isso o chamou para ir passear na floresta, mas nem imaginava que a cobra estragaria tudo mandando um bilhete para a borboleta em nome do beija-flor, dizendo que não poderia estar lá no passeio e se veriam na escola. A cobra vai se encontrar com o beija-flor no lugar da borboleta e diz a ele que vinha a pedido dela dizer que não viria porque ia sair com um namorado.
Indignado e ao mesmo tempo triste, o beija-flor pede para namorar  a cobra e ela aceita. Quando descobriu tudo a borboleta fica doente e com medo de morrer sem declarar seu amor, escreve uma crônica onde conta toda sua história e pede para a professora entregar ao beija-flor caso acontecesse algo com ela.
A borboleta morre e o beija-flor descobre as mentiras que a cobra inventou, mas já era tarde e ela já tinha morrido. Ele triste viveu errante e nunca mais foi feliz.
(Bruna Carolina Giopato, 2ª. D)         

terça-feira, 30 de março de 2010

Concurso Jorge Amado, quem vai concorrer?

Foi uma escolha difícil, mas enfim chegamos aos trabalhos escolhidos:
Romão Felipe L Barbosa  - 2a. série B  -  fanzine "Gato Malhado e Andorinha Sinhá - personagens"
Jakeline S Ferreira - 2a. série C - fanzine "O gato Malandro e a andorinha Cantadeira"
Tatiane S Saldeira - 2a. série D - crônica "O amor bandido"
Jéssica Paiva - 2a. série E - fanzine "Previsões para o amor"

Agora é só esperar para ver o resultado e torcer para que a concorrência não faça nada melhor.
O resultado deve sair no final de maio/2010.
Boa sorte para todos.

domingo, 28 de março de 2010

Deem uma espiada nos trabalhos apresentados! Vai ser difícil escolher apenas alguns para participar do concurso.






Agora é a vez do segundo ano mostrar o que fez!

Os segundos A - B - C -D - E fizeram atividades para participar de um concurso sobre Jorge Amado. Como o tempo era muito curto para ler muitas obras, escolhemos "O gato Malhado e a andorinha Sinhá: uma história de amor".   Os segundos A - B - C - E fizeram fanzines e o segundo D fez crônica. 
Para quem não sabe  Fanzine é toda publicação feita pelo fã. Seu nome vem da contração de duas palavras inglesas e significa literalmente 'revista do fã' (fanatic magazine). Alguns estudiosos do assunto consideram fanzine somente a publicação que traz textos, informações, matérias sobre algum assunto. Quando a publicação traz produção artística inédita seria chamada Revista Alternativa. No entanto, o termo Fanzine se disseminou de tal forma que hoje engloba todo tipo de publicação que tenha caráter amador, que seja feita sem intenção de lucro, pela simples paixão pelo assunto enfocado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O Terceiro A escreveu narrações baseadas em poesia e música, olha um exemplo muito bom:

                  A grande virada   (Kleison F dos Anjos)

                Meu nome é João, mas as pessoas me chamam de Jão. Eu não sei quem são ou foram os meus pais biológicos, e não me importo também, pois eu tenho por pais quem cria, não quem passa sua herança biológica adiante.
               Pois bem, a minha história começa da seguinte forma:  quando eu era apenas um bebê fui largado numa lata de lixo. O lixo obviamente foi para o lixão. Foi lá que um casal me achou e me criou com mais dezenove filhos, em pleno lixão municipal. A nossa casa era quatro ferros enferrujados com uma lona de circo, que meu pai de criação achou no lixo.  Eu e meus irmãos estudávamos com uns livros velhos que as pessoas jogavam fora. Quando eu fiz nove anos, meu pai e minha mãe de criação morreram, meus irmãos se juntaram com as gangs. Eu fiquei completamente deprimido.  Foi quando uma gang me chamou para ser um de seus membros, recusei pois não queria morrer com uma bala na cabeça ou de um jeito pior.
               Hoje, eu tenho vinte e quatro anos. E dos meus dez anos até hoje não parei de estudar. A grande virada de minha vida foi no final  desse ano, quando uma produtora me chamou para trabalhar escrevendo histórias. E agora eu me dedico a escrever livros e ajudar pessoas carentes como meus pais. Esta é a minha história que tem um final feliz e nem sempre isso acontece.

E olhem aí o Terceiro A... Bonitinhos?




 


domingo, 14 de março de 2010

Estes são alguns colegas do terceiro C:


O terceiro C fez paródia de uma música do Zezé de Camargo:

"O sol vai se esconder e a lua vai brilhar
a noite vai deitar e a terra acordar
para enfeitar os céus, os aviões vão passar
e os homens continuam indo atrás das mulheres
são as bocas dividindo a miséria.
O homem atrás de dinheiro e o dinheiro corre dele
A chuva faz estrago e o homem vai arrumar
e os homens continuam indo atrás das mulheres.
Eu grito pela nota que a professora não me dá!
Por que abrir essa boca?
A vida está aqui mesmo, cada um por si
e "nóis por nóis"
Se o homem criou o dinheiro cadê?
É só trabalhar que você consegue
Os rios continuam descendo as cachoeiras
no roubo humano sem nota fiscal.
O filho da mãe nem se acha
todos por um e todos por nós.
( Cesar e Tiago)

Conheça alguns alunos do terceiro D:





O terceiro D também fez paródia e contou história...

José e Tonhão

Ai vem pela estrada
O José e o Tonhão
Pedindo emprego
Pra comprar um litrão.

        Vivem na rua sem teto
         com fome e com frio
         pedem um pouco de afeto
        para perder um pouco de frio.

São pobres de dinheiro
mas ricos de espírito
são todos festeiros,
pois são muito guerreiros.
       Guiar-lhes por estes espaços
       Dai-lhes expiração,
       pelo apoio dos braços
      para comer um pão.
(Thiarliston e Flávio)

       O senhor da loja
Meu nome é Carlos, cheguei de Portugal faz dois meses com o dinheiro que ganhei trabalhando muito como cozinheiro e manobrista. Resolvi comprar uma loja de roupas aqui no Brasil, na cidade de Pitanga. A loja se chamava "sexy girl" que vendia roupas para mulheres.
Lá trabalhava um senhor muito gentil, mas meio esquisito. Ele tinha 1,55 m de altura, era careca e narigudo. Como já era acostumado a trabalhar não o demiti. O seu serviço era trocar as roupas das manequins que, na minha  loja, eram muitas. Ele trocava a roupa delas o dia inteiro.
Depois de um mês resolvi demití-lo e contratar uma pessoa mais jovem para o serviço. Ele ficou sem saber o que fazer, saiu pelas ruas meio desesperado e em estado de choque. Começou a querer trocar as roupas de todas as mulheres bonitas que ali passavam como se ele ainda estivesse trabalhando em minha loja, logo foi chamada a polícia que o prendeu. Foi constatado que ele tinha um distúrbio mental, foi internado em um manicômio e tudo isso só porque mandei ele embora.
(Gisvaldo)



    

Olha a galera do terceiro B: