sábado, 29 de maio de 2010

Resultado Concurso Jorge Amado...

É, infelizmente não foi dessa vez!  A maioria dos ganhadores foi da região de Curitiba e alguns colégios particulares.  Mas vamos continuar tentando, não é?    Abraço.    Ana

Obs.: Tem outro concurso de escrita de contos para alunos, as inscrições vão até 20/06/2010. Interessados procurar a professora o mais breve possível para maiores informações.

Atividade 2 - Terceiro ano - Organize o Artigo de Opinião


O que é essencial para todos?
Gustavo Barreto
1.    O conceito de “cultura” é tão reivindicado quanto controverso. Ouvimos esta palavra diariamente, para os mais diversos usos: cultura política, cultura religiosa, cultura empresarial. Também serve para complexificar e ampliar um debate sobre um tema difícil (“isso é cultural”), para finalizá-lo (“não tem jeito, isso é cultural”) ou gerar preconceito contra um grupo social (“o povo não tem cultura”). São múltiplos os usos.
2.    A aprovação do Vale-Cultura será um passo importante, dentro de uma longa caminhada, para a inserção de milhões de brasileiros no universo privilegiado da cultura local, regional e nacional.
Jornal do Brasil, 18/7/2009; site jornalístico Fazendo Média (www.fazendomedia.com/?p=268), 26/7/2009.
Gustavo Barreto
é produtor cultural no Rio de Janeiro e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura na UFRJ.

3.    A mais risível é a que ataca a proposta como “dirigista”, afirmando que o tempo do dirigismo cultural já acabou em todo o mundo. Uma simplificação melancólica e uma inverdade: governos de países que alcançaram bons índices de desenvolvimento humano investem muito mais na cultura do que o Brasil. Os ataques têm nome: são os mesmos que falam em “alta cultura” e compõem as velhas oligarquias deste setor, pois concentraram por muito tempo a exclusividade dos “negócios” da cultura. Alguns chegam a duvidar da “qualidade estética” dos produtos culturais a serem consumidos.
4.    “O homem é essencialmente um ser de cultura”, argumenta o professor Denys Cuche, da Universidade Paris V. A cultura é um campo do conhecimento humano que nos permite pensar a diferença, o outro e dar um fim às explicações naturalizantes dos comportamentos humanos. As questões étnica, nacional e de gênero, por exemplo, não podem em hipótese alguma ser observadas em seu “estado bruto”. É o caso da relação homem-mulher, cujas implicações culturais são mais importantes do que as explicações biológicas.
5.    E por que se faz importante fazer esta breve introdução, na questão da ideia do Vale-Cultura, lançada pelo Governo Federal e atualmente em discussão com os atores sociais da área? Porque urge que nossa legislação passe por uma transformação, dado que a principal lei do setor está defasada (é de 1991) e é insuficiente para os desafios atualmente expostos.
6.    Está claro que incentivar as manifestações culturais de um povo é condição indispensável para seu desenvolvimento. É certo que este instrumento deve atingir um de seus principais objetivos: a desconcentração regional e a democratização do acesso a produtos culturais. A simples injeção de R$ 600 milhões por mês no mercado cultural, podendo atingir até 12 milhões de brasileiros, já é um grande benefício.
7.    O curioso na iniciativa do Governo, que já tramitava no Congresso desde 2006, é a questão tardiamente (e fatalmente) gerada para reflexão: o que é essencial para todos? Se o trabalhador possui o Vale-Transporte e o Vale-Alimentação, por que não o Vale-Cultura? Este debate — e o debate é justamente este — gera reações ainda mais curiosas.



Atividade 1 - Terceiro Ano - Coloque os parágrafos do "Artigo de opinião" na ordem correta:


Fumante não é excluído. É vítima
Jussara Fiterman
1.    A lei, no entanto, vai além: busca proteger este indivíduo. Para se ter uma ideia, na Itália, em 2005, um ano após o banimento do tabaco de locais públicos, um estudo revelou que a frequência do tabagismo caiu 4% nos homens, as vendas de cigarros diminuíram 5,5% e o número de infartos foi reduzido em 11% nas pessoas com idade entre 35 e 64 anos.
2.    Muito me surpreendeu o artigo publicado na edição de 14 de outubro, de autoria de um estudante de Jornalismo que compara a legislação antifumo ao nazismo, considerando-a um ataque à privacidade humana. Esta comparação demonstra um completo desconhecimento do que foi o Holocausto e das atrocidades infligidas pelos nazistas. Além disto, em poucas linhas o jovem estudante vai contra pesquisadores, cientistas, médicos e cidadãos do mundo inteiro que lutam incessantemente para evitar as mais de 5 milhões de mortes ao ano relacionadas ao tabagismo. Número este que deve crescer para 8 milhões em 2030, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
3.    Por fim, às vésperas do Dia do Médico, em 18 de outubro, gostaria de parabenizar os quase 300 mil profissionais brasileiros destacando um estudo realizado em 2005, por importante instituto de pesquisa. “Confiança nas Instituições” apresentou os médicos com um índice de 81% de confiabilidade pela população, superando Igreja Católica (71%) e Forças Armadas (69%), além de jornais, rádios, televisão, engenheiros, publicitários, advogados e tantos outros igualmente importantes para o desenvolvimento da nação. Portanto, antes de conferir aos médicos uma “habitual incapacidade de curar doenças”, como faz o caro estudante, aconselho-o a informar-se, ler, pesquisar e atualizar-se.
4.   A saúde é nosso bem mais precioso e, para nós, médicos, é também um objetivo de vida, de luta e superação.
5.    Nossa posição não é contra o fumante — para nós, uma vítima fisgada ainda na juventude pela indústria do tabaco em suas ardilosas, agressivas e enganosas propagandas —, mas contra o tabaco, pois também conhecemos a fundo os danos que provocam nos pulmões de suas vítimas, muitas das quais assistimos.
6.    Somente este último dado, se transportado para a realidade no Brasil, equivaleria a 5 mil casos de infarto do miocárdio evitados em um ano. E se nenhum desses dados pode convencer o jovem autor do artigo de que os malefícios do cigarro não são apenas alegações, mas resultados de pesquisas, que tal saber que 90% dos pacientes com câncer no pulmão são fumantes?
7.    Ao contrário do que afirma o artigo, os fumantes têm, sim, sua privacidade preservada. Lamentavelmente para eles, têm o direito de consumir o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Para isso, só precisam respeitar o mesmo direito à privacidade dos não fumantes, não impondo a eles que respirem as mesmas substâncias que optam por inalar, e que em alguns casos saem da ponta do cigarro em concentrações ainda maiores.
8.    Ao suposto direito individual “para fumar” que postulam algumas organizações, há em contraposição um direito fundamental de “não fumar”, que apenas se manifesta no âmbito das liberdades reais quando o Estado intervém no domínio econômico, para restringir o nocivo efeito da publicidade e da influência da indústria sobre o indivíduo.



sábado, 8 de maio de 2010

E por falar na série de Edward e Bella, essas são para as meninas, fotos do casal na campina no terceiro filme da série:






E aí, bonitinhos não?

Por falar em Byron...

Essa é para os alunos da segunda série que estão estudando o ultra-romantismo, Lord Byron era bem revoltado e acabou apaixonado pela própria irmã, claro que só podia ser um amor impossível que iria causar um escândalo e deixar todo mundo contra eles, diziam que ele era mau. Por isso ele escreveu muitos poemas falando em morte e coisas satânicas, conseguiu seguidores nos grupos de rock pesado dos anos 60:

Capa de um CD do grupo IRON  MAIDEN.  Também temos os góticos que se inspiram nos poemas e músicas baseadas nas poesias desse inglês que fez de tudo na vida mas acabou morrendo só.




Olha que coisa interessante...  este aqui é Lord Byron, poeta e escritor inglês que influenciou muito o Romantismo.  E depois vejam uma foto do artista que interpreta o vampiro Edward no filme “Crepúsculo”... parecidos?   Será coincidência? Acho que não, a escritora da série Stephenie Meyer  que deu origem ao filme, é formada em Literatura. Já li várias críticas e aquela idéia de que um “amor impossível” é mais forte que qualquer coisa já era defendida pelo poeta inglês em 1800. Dizem também que a personagem Edward é triste e irônico como Byron.
Falando nisso... já li os 4 volumes da série, gostei do primeiro e do terceiro.  Também assisti aos filmes e  fiquei triste, porque mudaram muito a história original.  Sabiam que esta série de livros faz o maior sucesso no mundo inteiro?  Do primeiro filme gostei mesmo das cenas onde os vampiros jogam beisebol. No segundo filme os lobos são bem feitos. E no terceiro filme as cenas de ação devem ser boas.
Eu descobri esta série quando pesquisava histórias de terror e como falava em vampiro fui investigar. Não é de dar medo, embora tenha bons capítulos de suspense e ação.
 O que acham?

Aqui está mais um livro...

O cobrador (Rubem Fonseca)
Não se assustem, há contos deste autor mais violentos que os desse livro. Ele pertence aos escritores do pós-modernismo que abordam a desumanidade, a violência, a solidão, a marginalização, o conflito e as coisas ruins que a sociedade possui. Rubem Fonseca é o mais exagerado no sentido de retratar pessoas "doentes" psicologicamente, que podem ser de uma crueldade assustadora.
No primeiro conto "O Cobrador"nos leva a refletir sobre a revolta que toma conta das pessoas que não possuem nada. A personagem principal que dá nome ao conto decide "cobrar"do mundo e das pessoas o que ele acha que tinha direito e lhe foi negado. O conto lembra os assassinos em série ou os surtos de fúria que as pessoas comuns sentem em momentos de extrema pressão, acabam por sair matando ou destruindo tudo, culpam o mundo por suas frustrações.
Em "Pierro da caverna"o narrador é personagem numa espécie de monólogo e nos mostra realidades que muitos procuram ignorar: pedofilia e aborto. Sutilmente o narrador nos mostra os fatos que geraram a situação e tudo que o levou a mandar fazer o aborto na menina. Pierro é um palhaço triste e da caverna seria uma volta aos tempos onde o homem vivia numa sociedade precária, sem tantas regras e leis, seguia mais seus instintos que seu lado racional.
"Encontro no Amazonas"apresenta o narrador personagem e o suspense nos leva ao final do conto para descobrir que ele seria um assassino profissional perseguindo sua presa.
"Mandrake" o narrador personagem advogado se envolve numa trama de família porque se apaixona pela filha do principal suspeito de assassinar duas pessoas.
"Livro de ocorrências" conta alguns casos comuns em delegacia, o narrador personagem é um policial que narra de modo frio e impessoal esses casos.
"Almoço na serra no domingo de carnaval" expõe a revolta e as frustrações do narrador personagem,  uma vingança mas sem entrar em muitos detalhes.
"O jogo do morto" mostra como as pessoas podem ser egoístas e mesquinhas, onde a morte encomendada por um motivo tolo."H.M.S. Cormorant em Paranaguá" o narrador personagem se compara ao poeta inglês Byron (inspirador do ultra-romantismo) que amava a própria irmã e sentia-se culpado por desejá-la. O final sempre é trágico pois é um amor proibido.
Por fim o autor não utiliza sinais de pontuação para marcar o discurso direto (diálogos) mas utiliza verbos de interlocução que marcam o pensamento e a fala. Todos os contos mostram sentimentos intensos e extremos: ódio, vingança, revolta, desprezo, desespero, crime, desejo e castigos.
Há referências a outras obras de escritores famosos: Byron e Dostoievski (russo). São contos que instigam a curiosidade do leitor, mesmo que as imagens sejam fortes, difíceis de serem ignoradas.
É isso, até.