terça-feira, 18 de junho de 2013

Artigo de opinião 3A


O que a Copa de 2014 representa para o Brasil
* Por Robson Calil Chaar, sócio da Deloitte e um dos responsáveis pelo grupo
multidisciplinar dedicado ao “Projeto Copa do Mundo 2014”.

A Copa do Mundo de 2014 é nossa e já começou. Ela coloca em jogo nada menos do que a capacidade de todo um país se organizar para tornar realidade as oportunidades que um evento dessa magnitude propicia não apenas a
o esporte, mas à economia, à sociedade e ao futuro da nação. As cifras envolvidas na realização de uma Copa do Mundo impressionam e dão uma ideia da dimensão dos negócios que podem ser gerados e revertidos em lucro e desenvolvimento.
Mais importante do que os estádios são todas as atividades complementares, como obras de infraestrutura, preparo do capital humano e planejamento dos eventos a serem realizados em torno dos encontros esportivos. A mobilização deve ser bem direcionada e envolver governos, investidores privados e, obviamente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de todos aqueles que, de alguma forma, participarão do evento.
Se o propósito é construir um legado, é preciso pensar no uso das instalações após o evento. É preciso desenvolver empreendimentos de infraestrutura e de esportes pensando na viabilidade econômica para o futuro. O  conceito de arenas com múltiplas funções, conciliando esportes, entretenimento e serviços diversos e um bom exemplo disso.
Os estádios hoje no Brasil são pouco utilizados e têm infraestrutura e tecnologia defasadas. Os empreendimentos podem ter investimento e operação privados, garantindo um melhor aproveitamento dos projetos após a Copa.
A Copa do Mundo de 2014 também entrará para a história como a primeira a
Estabelecer  parâmetros ecológicos e sociais a serem cumpridos por governos e empresas privadas que participem de sua organização . É o que a FIFA chama de “green goal” (gol verde), criado para marcar a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade na realização de grandes eventos.
Entre as exigências “verdes” da FIFA, que deverão ser obrigatoriamente seguidas pelo Brasil, estão a criação de programas de reutilização, reciclagem e redução do lixo e a neutralização de todo o carbono produzido no evento.
A lição deixada pela maioria dos países que sediara m grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo ou Olimpíada, mostra ao Brasil que quem começa antes e se planeja bem ganha mais. E é isso o que as cidades eleitas precisam fazer agora.

A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos mais diversos setores.
http://www.deloitte.com/assets/Dcom- Brazil/Local%20Assets/Documents/artigoopiniEoCopa202014.pdf


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu recado, sugestão ou crítica. Boas idéias são sempre bem vindas!